Dez pessoas de passado escuso são
convidadas pelo misterioso Sr.U.N.Owen à passarem as férias de verão em sua
mansão na ilha do negro.O anfitrião não aparece e depois de um jantar perfeito
ouve-se uma voz sinistra acusando a cada um de crimes ocorridos no passado e
que se encontravam apagados da memória de todos. O pânico instala-se e mortes
inexplicáveis sucedem e sobre as cabeceiras das camas a sentença do criminoso:
a canção infantil dos Dez negrinhos. Quem será o assassino justiceiro?
O livro conta a história de dez
pessoas convidadas a passar o fim de semana na Ilha do Negro, que ninguém sabia
ao certo a quem pertencia. Cada membro do grupo havia sido convidado por um
conhecido, nunca íntimo. Quando chegam a tal ilha, a identidade do anfitrião se
torna cada vez mais misteriosa, tanto que esse não aparece para receber os
convidados. Um fato curioso e essencial na história é que no quarto de cada
hóspede há um poema sobre dez negrinhos que vão morrendo de diferentes formas
até não sobrar nenhum. O clima se torna tenso quando um dos hóspedes morre
subitamente seguido por uma empregada. Os outros tentam desesperadamente
descobrir se é tudo acaso ou se são assassinatos e no caso de ser assassinatos,
quem seria o executor. O final é surpreendentemente inteligente, bem ao estilo de
Agatha Christie.
A trama é perfeita, e em nenhum
momento, ao longo da leitura, desconfiamos de como será o fim. Wargrave não se
delatou em momento algum (nem em seus pensamentos, como podemos notar no início
do livro). Alguns podem até ter desconfiado de Wargrave durante 78% do livro,
até que ele aparece com um tiro na testa e ficamos completamente confusos, e
logo depois surpresos com a genialidade do final.